Passou a Crise do Mercado Imobiliário.

O mercado imobiliário brasileiro passou por grandes transformações nos últimos anos, moldado por diversos fatores econômicos, políticos e sociais. Após um longo período de crise, especialmente entre 2015 e 2017, o setor começou a se recuperar, impulsionado por uma série de medidas, como a queda nas taxas de juros e a retomada de programas habitacionais, como o Minha Casa Minha Vida.

Um dos principais fatores que impulsionaram o mercado nos últimos anos foi a redução da taxa básica de juros, a SELIC, que chegou aos menores níveis históricos. Com isso, o financiamento imobiliário ficou mais acessível para as famílias brasileiras, aumentando a demanda por imóveis, especialmente nas grandes cidades. Essa demanda gerou uma valorização significativa em determinados segmentos do mercado, como o de imóveis de médio e alto padrão.

Além disso, a pandemia de COVID-19 trouxe mudanças no comportamento dos consumidores. Com o aumento do home office, muitas pessoas começaram a buscar imóveis maiores ou em localidades mais afastadas dos grandes centros urbanos, o que impulsionou o mercado de casas e apartamentos em cidades do interior e na região metropolitana.

No entanto, o setor imobiliário também enfrenta desafios. A alta de insumos da construção civil, como cimento e aço, pressionou os custos de novos empreendimentos, o que pode impactar o preço final dos imóveis. Além disso, a instabilidade econômica, com inflação elevada e aumento das taxas de juros a partir de 2021, gerou certa insegurança para investidores e compradores.

O futuro do mercado imobiliário brasileiro depende, em grande parte, da retomada econômica, da estabilidade política e das condições de financiamento. Embora o setor mostre sinais de resiliência, as incertezas globais e internas ainda são fatores determinantes para o ritmo de crescimento nos próximos anos. Assim, tanto investidores quanto compradores devem estar atentos ao cenário econômico e às oportunidades que surgem em momentos de recuperação.

Em 2024, a SELIC foi para o patamar de 10,75%. No entanto, há aspectos positivos nesse contexto, pois estamos vivendo um período de estabilidade política e tendo a retomada da economia, com investimentos em infraestrutura e setores de serviços. Com isso, a renda do brasileiro aumenta, o que, consequentemente, eleva a possibilidade de compra e acesso ao crédito.